Coimbra

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Coimbra

O nome romano de Coimbra, Aeminium, está directamente relacionado com a topografia do local ocupado pelo povoado, o meneiu, ou seja o topo do morro. Atribui-se à época visigótica (entre 569-589) e à vinda do bispo de Conimbriga para Aeminium a mudança de nome da urbe. De Conimbriga evoluiu para Colimbria até chegar ao nome actual: Coimbra. O morro calcário, situava-se numa posição dominante, rodeado por terras férteis banhadas pelo rio Mondego. Aeminium era uma cidade de alguma relevância apesar de Conimbriga, perto de Condeixa-a-Velha, se destacar na organização territorial romana desta região. No entanto, Aeminium afirmou-se pelo facto de se localizar na confluência da via terrestre Norte - Sul que ligava Bracara Augusta (Braga) a Olisipo (Lisboa), com a via fluvial que ligava o interior da região ao litoral através do rio Mondego. Da época islâmica perdurou a denominação dada ao interior da cidade intra-muros, a almedina, e extra-muros, o arrabalde. A localização da alcáçova, ou seja o palácio fortificado onde vivia o governador da cidade, foi também estabelecida durante a permanência islâmica na cidade. Esta construção será mais tarde o paço real, onde viveram os primeiros reis de Portugal. A cidade foi reconquistada pelos cristãos definitivamente em 1064 por D. Fernando I, o Magno, ficando o governo da região entregue a D. Sesnando, que a reorganizou económica e administrativamente. Os condados de Portucale e de Coimbra foram entregues ao conde D. Henrique pelo rei de Castela, D. Afonso VI, em 1096, assim como a mão da sua filha ilegítima Teresa. O conde tinha como tarefa manter e, eventualmente, expandir as linhas de fronteira do condado que confrontavam com o território islâmico. Com a sua morte, em 1112, fica D. Teresa como condessa de Portucale e de Coimbra, condados que entretanto se unificaram. Em 1537, a Universidade instala-se definitivamente em Coimbra por ordem de D. João III. A partir deste ano a sua existência e funcionamento condicionaram a dinâmica do espaço urbano da cidade. Ainda em 1535, e tendo em vista a instalação dos estudos, D. João III com a colaboração de Frei Brás de Barros mandou rasgar a Rua de Santa Sofia. Nesta artéria ficariam instalados os Colégios Universitários, cujo objectivo seria albergar os estudantes, e prover uma formação base preparatória. A rua apresentava umas notáveis dimensões de 200 braças (440 metros) de extensão e seis braças (13,2 metros) de largura e os edifícios construídos estavam organizados linearmente e apresentavam uma tipologia conventual, com uma igreja externa adjacente a um claustro. A cidade acolhe um património com um valor arquitectónico, cultural e natural de grande interesse que reflecte os grandes momentos da história, não só de Coimbra, como de Portugal.

Fonte: http://www.cm-coimbra.pt

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